Tuvalu: país ameaçado pelo aumento do nível do mar.
18 de dezembro de 2009. Para mim a conferência sobre o clima foi francamente vitoriosa e é desconstruindo com a ação o discurso hegemônico que conseguiremos construir uma outra narrativa, para além da ficção globalitária, desenvolvimentista, tecnológica, patriótica, nacionalista, estatal , de partidos, enfim, de todas as vozes do capital que em coro decidem nossos destinos e nos colocam em rota de colisão com o futuro.
O mundo não pertence às empresas que nos destroem sob a bandeira de nações que apenas são espectros de poderes muito pouco compartilhados e excessivamente opressivos.
A derrota de um acordo é a melhor coisa que poderia ter acontecido, pois desmascara o falso da proposta dos dois maiores responsáveis pela catástrofe: China e EUA, gafanhotos vorazes a tirar do planeta o que podem na sua ânsia de produzir lixo.
Os próximos anos devem ser de muita ação e gloriosamente, os militantes, os que lutam, voltam a aparecer em massa, em Copenhagen e aqui, desafinando o coro dos contentes, gritando, raça anã de humanos, corpo frágil e minúsculo contra Cila e Caríbde,
Esse é o tempo da desobediência civil, do movimento crescente das maiorias, das grandes marchas em defesa da vida. Só assim nos salvaremos e poderemos "plantar e produzir nova cultura". Acredito que o reino da necessidade não prevalecerá sobre o reino da liberdade. Descobrimos que temos muito mais do que precisamos. Repartir é que é o problema. Repartir o conhecimento, a comida, a energia, os recursos, a fé, a esperança.
De Tuvalu para o mundo: a nova ordem começa em cada um para depois ser construída por todos. É uma questão de desejo.
Que em 2010 os desejos nos guiem! Sim, eu posso !!!
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