Dia 31/03/2016 fizemos uma visita técnica ao CCBB e um
percurso através da obra de Mondrian. Com pinturas, maquetes, mobiliário, documentários,
publicações de época e fotografias do
movimento da vanguarda holandesa, conhecemos o De Stijl (O Estilo), iniciado como revista em
1917, e seu principal representante o pintor Piet Mondrian.
Arte Movimento
História da Arte DGH/CEFET MG
3 de out. de 2016
11 de set. de 2016
TUNGA
A Bela e a Fera, 2001 - Foto: Nilva |
À la lumière des deux mondes Foto: Raquel |
Nossa homenagem ao artista Tunga (1952-2016) .
Escultor, desenhista, artista performático, Tunga teve uma participação decisiva na instalação do Instituto Inhotim, onde existe um espaço dedicado a abrigar importante coleção do artista, a Galeria Psicoativa Tunga.
Foto: Nilva |
"Caminhando pela Galeria Psicoativa de Inhotim o visitante é indagado a sentir uma
contínua vibração, uma temporalidade alterada, não linear, um circuito que não tem início
nem fim, pois os fatos confluem apenas aparentemente, rapidamente se divergindo em
caminhos independentes. A própria arquitetura da galeria, projetada pelo escritório Rizoma
Arquitetura, de Belo Horizonte, traz múltiplas entradas e saídas, além de conexões com o
fora, a mata da área externa, fazendo-nos, forçadamente, construir nosso próprio trajeto." (RODRIGUES, 2015,p. 8)
Inside Out, Upside Down - Tunga Foto: Juliana |
Cooking
Crystals Expanded - Foto: Margareth
|
Foto: Juliana |
True Rouge - Foto: Margareth |
Para saber mais:
a) O pós-estruturalismo e a problemática de gênero: digressões da obra de Tunga DANIELA DE AVELAR VAZ RODRIGUES http://www.snh2015.anpuh.org/resources/anais/39/1439852808_ARQUIVO_RODRIGUES,Daniela.Oposestruturalismoeaproblematicadegenero.pdf
b)Inhotim. Tunga. True Rouge. http://www.revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/19858
c)ARTE CONTEMPORÂNEA E MEIO AMBIENTE NO MUSEU INHOTIM https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/56735/1/GeoGraphos_IV-PYDES_23.pdf
História da Arte: Projeto Visitas Técnicas
O
curso de história da arte depois dois anos já se mostra para mim como uma
oportunidade de observar, a partir das visitas técnicas, como se dá o contato dos alunos com uma importante parte da nossa cidade: os espaços dedicados às
artes visuais, os museus, institutos e outros que de uma maneira geral são
pouco conhecidos ou até desconhecidos por boa parte deles.
Ao
visitar exposições, além do contato com obras de arte relevantes, os alunos entram
em lugares que muitos nunca haviam estado antes por desconhecimento ou até, inibição, dificuldade de acesso etc. Nesse
caso, além da experiencia estética, o aluno ganha também direito aos espaços e obras importantes para sua formação cultural e cidadã, entendendo a cultura como um direito.
Embora alunos de um curso superior e adultos, tais
visitas deixam de lado certa ideia de aula e têm um sabor de descoberta e o tom
lúdico dos passeios em grupo. O estímulo sempre produz ótimos retornos.
O Inhotim se tornou um roteiro obrigatório em nossas visitas técnicas por ser um dos mais importantes
museus de arte contemporânea do país. Trata-se de um espaço de mais de dois mil hectares, com proposta de integrar paisagismo, arquitetura e arte o Instituto abriga cerca de quinhentas obras de artistas de diversos países, produzidas
a partir da década de 1960. Em formatos diversos (escultura, instalação, pintura, desenho, fotografia, filme e vídeo), destacamos as obras de Adriana Varejão, Nuno Ramos,
Hélio Oiticica,Tunga, Luiz Zerbini.
Para a visita ao Inhotim, com a turma do 1º Semestre de 2016, sugeri:
Para a visita ao Inhotim, com a turma do 1º Semestre de 2016, sugeri:
Fazer
registros de obras de arte contemporânea, da paisagem e arquitetura do
Instituto Inhotim a partir de um ensaio fotográfico de 10 a 20 fotos com
legendas, desenvolvendo o tema: a fotografia como meio de percepção artística.O
resultado segue nos posts abaixo.
A arte altera a percepção
10 de set. de 2016
Arte contemporânea Registro fotográfico
Visita Técnica a Inhotim
INHOTIM
9 de set. de 2016
Visita Técnica- Instituto Inhotim
Objetivo: Fazer um registro fotográfico considerando a conexão entre a paisagem, a arquitetura e as obras de arte
Grupo: Carla, Emmanuella,Luiza, Regiane,Sibele
Grupo: Carla, Emmanuella,Luiza, Regiane,Sibele
Foto: Luiza |
Adriana Varejão - Foto: Luiza |
Luiz Zerbini-Foto: Emannuella |
Adriana Varejão - Foto Luiza |
Cildo Meireles - Foto: Carla |
Foto: Sibele |
Visita Técnica - Palácio das Artes - 2015
Objetivo:Visitar a exposição “Do Objeto para o Mundo – Coleção Inhotim” com obras de arte contemporânea da coleção do Instituto que datam dos anos de 1950 até os dias de hoje.
Fotos da aluna Isabela Magalhães
Fotos da aluna Isabela Magalhães
8 de set. de 2016
Barroco : Brasil e Itália - Exposição Casa Fiat de Cultura - 2014
Objetivo: Visitar a exposição e selecionar duas obras para estudar melhor
Obras escolhidas:
Obras
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Brasil
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Itália
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Título
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Santa Luzia
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San Sebastiano
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Autor
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Aleijadinho
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Lorenzo Vaccaro
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Ano
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Séc. XVIII
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1709
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Tipo
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Escultura
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Escultura
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Lorenzo Vaccaro / 1709 prata fundida |
Equipe:
Aldria Melo, Thais Soares e Vívian Stefanne
3ºPeríodo - 2014
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OBRA
AUTORIA:
Aleijadinho
ANO:
Século XVIII
TIPO:
Escultura em madeira policromada e ouro
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Isís, Juliana. Schirley , Raquel, Marcílio
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Bartolomeo Granucci
Nome da obra: San Gregorio Armeno
Ano de produção: 1728
Tipo: Escultura em prata
fundida, repuxada e cinzelada, bronze dourado
Bruna |
As Fiandeiras - Portinari
As fiandeiras
Houve um tempo em que morei atrás desse mural de Cândido Portinari, em Cataguases-MG. Todos os dias ao sair de casa, via os azulejos pintados pelo mestre, exibidos na porta de uma fábrica de tecidos que encomendou a obra nos idos dos anos 1950, em homenagem ao patriarca da família proprietária.
Na praça mal cuidada e árida, as poucas árvores não conseguem diminuir o impacto do sol sobre o painel enorme que registra o trabalho das fiandeiras, as mulheres operárias têxteis que se ali se desdobram há mais de um século na lida cotidiana dentro dos muros da tecelagem.
Talvez em homenagem ao sol e ao calor infernal que com certeza tornam mais duro o trabalho das mulheres na fábrica, o artista tenha escolhido o amarelo como a cor dominante do mural. Os corpos femininos estão estampados em uma linha algo biográfica a sugerir a condição operária do nascimento à morte, da juventude à velhice e de novo ao nascimento, não no tempo linear próprio das histórias de vida segundo a cultura dominante, mas no ciclo inesgotável de exploração a que se submetem as classes subalternas, sem escapatória.
No trabalho com os fios, a metáfora da vida sendo tecida por mulheres que geram novas vidas para continuar indefinidamente o destino de operárias, ingressando ainda crianças no trabalho da fábrica. O penteado comum nas figuras desenhadas nos azulejos confirma a precaução delas e as histórias terríveis de teares esmagando meninas cujos cabelos se prendiam nas máquinas,em acidentes fatais nos teares.
Portinari sabia que mesmo trabalhando por encomenda para os donos da fábrica de tecidos, sua tarefa como artista era produzir um outro dizer com a linguagem da arte. As fiandeiras soam quase como um libelo contra a exploração do trabalho, especialmente do trabalho infantil. As meninas operárias são um grito de denúncia contra um tempo de sujeições e explorações que não passa e se reproduz infinitamente, interrompido apenas pelo registro impresso nos azulejos. Ao pararmos para ver a obra de arte, subvertemos a lógica do tempo parcelado, vendido por tão pouco a quem nos domina. Dessa forma, podemos ter um raro momento de consciência - tempo de despertar e de quem sabe, mudar essa história. (texto e fotos- Margareth C. Franklim - set/2013)
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