Papagaios de seda no céu. Vento seco
Desejos de comunicar o silêncio.
Silêncios são sons que ouvimos.
Ouvir o silêncio é diferente de ouvir os pensamentos.
Pensamentos são barulhos no silêncio, mais que as aves, os grilos, o vento
Arrepios vagos, sons de longe, bambus, bambuzal sagrado em beira de vereda: vi? Não vi? Outro dia ainda e escutei as velhas histórias, não foi? Inda perguntava assim no pensamento, agilidade de enredar o leitor ouvinte: não é essa a força? Essa, a de enredar quem lê em conversação- prosa com alguém
Bambus são plantas sagradas como as outras todas, queria saber por indagar desses assuntos com Fubá, quem mais entende de artes mágicas, embora, solerte e mineiríssimo, escorregue sempre , escapando de qualquer aprofundamento e quando fala, disfarça que é antropólogo.
Bambus no quente e seco do sertão, sombra, beirada de vau, quero-quero, frango d’água, gavião em roda por cima, espiando o ajuntamento de povo em baixo, como cobra, andando em fila na picada do mato...
Desejos de comunicar o silêncio.
Silêncios são sons que ouvimos.
Ouvir o silêncio é diferente de ouvir os pensamentos.
Pensamentos são barulhos no silêncio, mais que as aves, os grilos, o vento
Arrepios vagos, sons de longe, bambus, bambuzal sagrado em beira de vereda: vi? Não vi? Outro dia ainda e escutei as velhas histórias, não foi? Inda perguntava assim no pensamento, agilidade de enredar o leitor ouvinte: não é essa a força? Essa, a de enredar quem lê em conversação- prosa com alguém
Bambus são plantas sagradas como as outras todas, queria saber por indagar desses assuntos com Fubá, quem mais entende de artes mágicas, embora, solerte e mineiríssimo, escorregue sempre , escapando de qualquer aprofundamento e quando fala, disfarça que é antropólogo.
Bambus no quente e seco do sertão, sombra, beirada de vau, quero-quero, frango d’água, gavião em roda por cima, espiando o ajuntamento de povo em baixo, como cobra, andando em fila na picada do mato...
(Margareth)
Nenhum comentário:
Postar um comentário